Ao final de uma reunião preparatória para a Conferência de Mudanças Climáticas da ONU (COP15), a ser realizada em Copenhague em dezembro, Yvo de Boer, secretárioexecutivo responsável pelo evento, foi incisivo: “Esperamos firmar um trato robusto, que terá de incluir ações dos países em desenvolvimento, em especial do Brasil.”

Em entrevista coletiva concedida na semana passada, o presidente americano, Barack Obama, afirmou que as nações em crescimento também têm de “pagar a conta” e investir em soluções para amenizar os efeitos do aquecimento global.

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Por sua vez, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, convocou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em recente visita a Londres, para liderar a seu lado os esforços em favor do sucesso da COP15. Não há dúvidas de que a delegação brasileira, a ser chefiada pela ministra Dilma Rousseff, terá de assumir o papel de protagonista no encontro que poderá determinar as próximas ações contra a mais grave crise ambiental da história.

O Tabuleiro de Copenhague

Delegações de 192 países vão participar da conferência de mudanças climaticas da ONU entre os dias 7 e 18 de Dezembro.
Além de Chefes de Estado, mais de 15 mil diplomatas, consultores, ativistas e jornalistas são esperados na capital Dinamarquesa. Conheça a estratégia dos principais protagonistas desse jogo.

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