LUIZ PAULO ­BARRETO, ministro da Justiça
ISTOÉ – Houve exageros nas indenizações da ­Comissão de Anistia?
Barreto – Nas que acompanhei não verifiquei exageros. A Comissão de Anistia segue a lei na aplicação das ­indenizações.
ISTOÉ – O TCU está ­errado ao decidir rever as indenizações?
Barreto – A reparação é um ato político que passa pela decisão do ministro e não há previsão de competência do TCU para reexame necessário.
ISTOÉ – Seria justo pagar ­indenização a todos que ­viveram na ditadura?
Barreto – A reparação dos danos é dever ­democrático.