Assista cenas inéditas das séries nos players abaixo

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"Boardwalk Empire"

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"The Event"

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"Undercovers" 

 

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PRÓXIMO SUCESSO
O ator Blair Underwood no papel de Elias Martinez, o presidente negro da série “The Event”:
ele estará no centro de um complô mundial em uma trama que valoriza a ficção científica

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Hollywood destina ao período de férias nos EUA os filmes dos quais espera grandes bilheterias. Para a televisão americana, esse período especial é o mês de setembro, quando as principais redes estreiam as novas temporadas de séries já consagradas pelo público ou apresentam os pilotos de títulos inéditos que serão submetidos ao teste de audiência. Se emplacarem, esses novos seriados serão sucesso garantido nos canais a cabo de diversos países, o Brasil incluído. Na safra atual, pelo menos três produções se candidatam a se tornar mania planetária. A primeira delas é “Undercovers”, que marca a volta de J. J. Abrams à direção de um primeiro episódio de programa televisivo (ele não fazia isso desde 2004). O simples fato de trazer a assinatura do criador de “Lost” já conta ponto, mas não será desta vez que Abrams vai repetir a dose do estrondoso sucesso da série passada: “Undercovers”, que estreia nos EUA no dia 22, segue o formato do thriller de espionagem muito em voga e está sendo chamado de o novo “Sr. & Sra. Smith”.

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DIVERSÃO
Cena de “Boardwalk Empire”, sobre a Lei Seca nos anos 1920. O piloto custou US$ 20 milhões

Na disputa pela vaga de “Lost”, quem tem mais chance – e marketing investido – é “The Event” , que envolve no mesmo turbilhão de mistério um presidente americano negro, agentes da CIA e um homem comum à procura de sua namorada desaparecida durante uma viagem que faziam juntos. Sua busca o fará se deparar com um complô internacional cheio de idas e vindas no tempo e com elementos de ficção científica. O lançamento nos EUA está marcado para o dia 20, mas o telespectador brasileiro não precisa se desesperar: a estreia no País já foi cravada pelo Universal Channel para 18 de outubro. Na mesma quinzena, mas ainda sem dia definido, chega também a superprodução mais aguardada de todas, “Board­walk Empire”, pelo canal a cabo HBO. Sua espera não se deve à trama de época, mas ao craque por trás do projeto: o mestre dos filmes modernos de gângsteres Martin Scorsese. Essa é a primeira vez que o diretor de “Os Bons Companheiros” e “Os Infiltrados” comanda uma série, e só isso já é um acontecimento.

A adesão de Scorsese ao fenômeno televisivo dos seriados reforça a tese de que hoje o que se produz para a tela pequena é muitas vezes superior à atual safra do cinema. “Atualmente a tevê fornece os meios, a liberdade e o tempo para se experimentar novas formas de narração”, anota o mais recente número da revista francesa “Cahiers du Cinéma”, a bíblia dos cinéfilos. Apenas o piloto de “Boardwalk Empire”, baseado em livro homônimo, custou US$ 20 milhões e para se filmar a história do chefão da lei seca, Enoch Johnson (político republicano que comandava o comércio ilegal de bebidas em Atlantic City, nos anos 1920), gastaram-se US$ 5 milhões na construção de um gigantesco píer. É um cenário a céu aberto de 92 metros de comprimento, que reconstitui a agitada vida noturna da cidade, com seus restaurantes, boates, bares e muito ragtime – no pós-guerra, ela competia com a Broadway em efervescência. Outra credencial da série é o seu roteirista, Terence Winter, autor dos melhores episódios de “Família Soprano”. Quando foi apresentado ao projeto e não se interessou, a HBO tentou lhe convencer dizendo que se fosse possível transformar o livro numa boa narrativa em capítulos, o cineasta Martin Scorsese se ocuparia da direção. “Nesse caso, prometo transformá-lo em ótimo roteiro”, disse ele. Scorsese agradeceu e, mais uma vez, sentiu-se em seu ambiente.

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